sexta-feira, 30 de abril de 2010

Novo Vizinho parte 2

Ainda em relação ao vizinho que nos cruzamos no elevador, a primeira impressão é que não é uma pessoa nada tímida. Nota-se isso, quando alguém olha directamente nos olhos sem receios. Eu e a N. no elevador, a fazer o truque do procura-pela-chave-para-o-tempo-passar-mais-depressa, mas de cada vez que elevávamos a cabeça, lá estava ele a olhar fixamente para os nossos olhos.
Estranhamente agradável. Dá ideia de que quer encarar e quiçá falar de algum assunto, nem que o assunto seja só o grande desbloqueador de conversa: o tempo.

O elevador chega, finalmente, ao destino. A N. sai. A C. sai. A N. suspira. A C. suspira. Ambas sorriem.


Um aparte importante: olhos claros. O calcanhar de Aquiles da menina N. Eu simpatizo só.



By C.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Hoje valia mesmo a pena...


...subir e descer o elevador 356478383039000 vezes. Temos novo vizinho. E ai jesus nosso senhor que vizinho!

By C. and N.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Estamos vivas? Estamos sim!


Tiramos férias. Não apanhamos nenhum avião, nenhum comboio, nem viajamos de carro, não rumamos para fora do país, nem seguimos o lema "vá para fora cá dentro", não adoecemos, não ficamos com calos nos dedos, nem nos fartamos de vocês, queridos leitores.
Apenas tiramos férias, descansamos as vistas, as palavras, os telemoveis, e deixamos de ver vizinhos para vermos simplesmente pessoas. Às vezes faz bem. Afastar dos velhos hábitos, das velhas rotinas, faz bem afastar para ver o que é e quem é essencial para nós e com o que e quem podemos viver sem.

Vá, confesso, também apanhamos sol, também demos mergulhos no mar, também já estamos com uma corzinha.

Mas não é mesmo a praia a melhor conselheira?

By C.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

A empregada do vizinho do 4ºDireito...

... lê o nosso blogue. É que só pode!
Hoje voltou a brindar-nos com um balde de água fria varanda abaixo.
Já a estou a imaginar, depois do post de ontem, a dizer: "Ai as empregadas de limpeza, às vezes, têm ar no cérebro? Amanha ao pequeno almoço em vez de café com leite, vão ter café com água, suja!"

O que vale, desta vez, o pequeno almoço não foi tomado na varanda.

By C.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Caídos do céu


Quem mora em prédios, e tem vizinhos no andar de cima, corre sempre o risco de todos os dias adquirir coisas novas.
Há quem fique com mais uma toalha de banho, há quem fique com o boxerzão do marido da vizinha, há quem fique com cinzas de cigarro na varanda, com tapetes, com flores. Enfim, há quem possa reorganizar todo um guarda roupa à custa dos vizinhos, tal é a quantidade de coisas que caiem dos andaras do topo.

Do andar de cima, eu já vi cair água, e não era uma água qualquer, era uma água com lixívia, mais o detergente com cheiro a c* lavadinho (lembraste N.?). Se os jogadores de futebol em vez de cérebro têm uma bola na cabeça, as empregadas de limpeza (trabalho que admiro e respeito muito) têm ar, ou pelo menos a empregada do vizinho do 4º direito, tinha naquele momento que não pensou ao atirar todo o liquido que estava dentro do balde varanda abaixo. OMG! Era ver-me quase quase encharcada.

Notas de 500 euros é que nem vê-las a cair. Era uma chatice, não era?

By C.

Parabéns, Parabéns, hoje é o teu dia, o teu dia mais feliz

A nossa querida A. está hoje de parabéns. O vizinho das multas tem uma paixão hiper-mega-platónica pela A. Mas a A. é mais um exemplo de uma pessoa que subscreve a frase: "Não há amor como o primeiro", e entre good boys e bad boys, o coraçãozinho nunca deixou de palpitar pelo amor da vida dela, o seu ex-namorado.

Vamos todos apagar as velinhas? Pois claro que sim!
Felicidades Princesa.

By C.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Afinal ... Not So Perfect Family

Foi bem ao estilo de "afinal o Pai Natal não existe e nenhuma fada ficou feliz por tu lhe doares o teu dente"... não, cada vez mais tudo é imperfeito ou detentor de alguma coisa que simplesmente não lhe pertence e tudo se torna mais simples se não se procurar o ideal, mas sim o que "funciona é bom mas, podia ser melhor".

Fiquei perplexa, de nó estomacal apertado quando assisti e ouvi, ali bem ao meu lado a prova que aquela família, aqueles vizinhos afinal não são a Perfect Family.

Foram só palavras, palavras que não tiveram sentido nenhum saídas da boca de quem saíram... e no ideal que eu tinha daquela família, aquilo rasgou e mutilou o quadro perfeito.

Agora olho-o com aversão e quando vejo a mulher, já não me parece feliz, radiosa e poderosa... mais velha... parece-me mais velha.

by N.

P.S. Na possibilidade de um dia sermos apedrejadas em praça pública, permitam-me que me renuncie em escrever as palavras que ouvi.

Não gostas? Come!


Tenho cá para mim, que o blogosfera anda a ser invadida por uma virose daquelas difíceis de tratar quanto mais de perceber...

Abrir janela, fechar janela...qual é a dúvida??? Que raio de alminha sem vida, se apodera da caixa de comentários para dizer o quanto está farta de ouvir falar de X e quanto odeia de maneira visceral as ideias expostas hum? Mas que gente rasca, de anus ligado ao cérebro, de carne rançosa e carraças nos olhos gosta de ler o que não gosta?? Será isto uma nova onda de sadomaso na blogosfera?? "Ai meu deus que vim aqui parar e fiquei tão desgostosa, mas tão desgostosa que as minhas unhas nunca mais vão crescer a direito!". Valhem-se!!

Será que este tipo de pessoas vai ao restaurante e pede o prato que não gosta, só para poder dizer mal dele e cuspi-lo na cara do cozinheiro? Vai a uma loja e experimenta o que de pior existir só para palavrear coisas estranhas ao espelho? Será isto divertido ou detentor de conhecimento? Hum...

Após ter visitado o blog da Pipoca mais doce e ver que ali é o prato do dia, guardo para mim um cuspo bem nojento que terei todo o gosto em projectar em alguém..

by N.

P.S. Quando encontrar uma carro do mais reles e nojento, vou roubá-lo, deixa-lo na rua mais suja, vou ofertá-lo com o lixo mais nauseabundo que conseguir juntar, vou riscá-lo em todos os lados e no fim estampo-o na parede mais esburacada... e porque? Porque estou infectada e como não gosto tenho de comer.

Plano C

Depois de vermos as nossas férias por um canudo, porque mais de meio mundo teve a mesma ideia que nós, chega ao momento de passar ao plano C. Sim, uma vez que o plano A tinha como protagonistas vizinhos (que agora estamos de relações cortadas porque achamos que merecem, e porque nos apetece estar assim), o plano B seriam as féria adiadas, chega agora o plano C (que ainda está a ser engendrado).

Sugestões?

By C. e N.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Poema - vizinhos


"Já descrevi a paisagem
e o que se passa comigo.
Quando estendo o meu olhar
falta o olhar mais atrevido!
Vamos lá baixar os olhos
e um pouco bisbilhotar,
ver mais ao pé e mais perto,
querer espreitar vizinhos,
não sei se está muito certo!

Na frente, vizinhos novos
nas duas casas lá estão.
Não ponho nenhum senão!
Pessoas de poucas falas...
tratando de desmanchar
o que os anteriores fizeram.
Até me fazem pensar
o que irá acontecer aqui,
se eu desaparecer.

Mais acima e mais abaixo,
(que esta rua é a subir),
tem vizinhos pouco próprios
que até me fazem sorrir.
Mesmo ao lado, na subida,
fica casa de gaveto.
Dizem palavrão que ferve!
Mas é bom que não me enerve,
eu com eles não me meto.

(...)

Ainda bem que são de fora
moram em local diferente.
É muito desagradável
não nos darmos com as pessoas
e ter que olhar pra tal gente.
Eles têm esta casa,
para férias vir passar,
Que sorte! Não os aturo
um ano inteiro a morar!"

Poema de Laura B. Martins

Estamos...


...oficialmente chateadas com vizinhos.
E a primeira zanga merece ser escrita e gravada cá no blogue? Pois calaaro, que sim.
A questão é, o que se faz quando se está chateada, discordante, aborrecida, sem paciência, em relação a alguém?

Nada. Certo?

By C. e N.

domingo, 18 de abril de 2010

Mini Férias?


Eu e a N. estamos a torcer por conseguir marcar umas mini micro férias para descansar e fazer uma lavagem às vistas. Novas aventuras, novos rostos, novos vizinhos se aproximam. Esperamos nós!
By C.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Apatia

Esta rua anda assim um bocado a roçar o pão sem sal, e o leite sem chocolate. Não sei se a culpa é do S.Pedro (que nos levou o sol) se é dos vizinhos surfistas (que nos levaram o entertainment visual) ou se é nossa. Mas de há dias para cá, que a rua anda a precisar de mais salero, isso anda.

Até porque, para quem estava habituada a ver vizinhos a passearem cães em carrinhos de compras, a ver vizinhas a fazerem festas all night long de camisolas levantadas a publicitar a lingerie, ou para quem estava habituada a ver cartazes do outro lado da janela com um grande OLÁ VIZINHAS, é normal que tudo perca um pouco de cor.

Valha-nos o vizinho romântico que todos os dias brinda alguém com um jantar acompanhado de velas!

Deve ser outro com seis dedos no pé. É que de tanta perfeição há sempre que desconfiar.

By C.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Ginásio parte V


Ontem, à saída do ginásio e ao passar por uma das janelas entreabertas do mesmo:
N.: "Olha, estou a ver os pipis dos meninos!"

E assim se fica a saber que os meninos também têm pipi.

By C.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Proibido @ elevador #3

O vizinho do 4º direito ficou encavacado a bom dizer, aqui com as meninas.

Partilhar o elevador é uma coisa que nos faz entrar num estado "nem sei que faça, não sei que diga", e quando a técnica da mala já parece isso mesmo, uma técnica, então ai é ver o ar adquirir uma densidade elevada e aquele espaço ficar bem pequeno sem escapatória possível.

Na espera do elevador, o vizinho do 4º Direito aproxima-se da entrada do prédio. Uma vez que que não estávamos de costas, o "aí que pena, já entrei, não vi chegar, lamentavelmente não vamos partilhar uma viagem espectacular", tivemos que esperar ...

Menos mal ser ele da nossa idade e entender que a "sangria de champanhe" é um néctar poderoso que transformou os meus cabelos num ser com vida própria.

Em tom de brincadeira (ou não), quando chegamos á nossa saída:

"Vizinho,agora não fiques aí agora a ouvir-nos, sim?"

O certo é que o elevador se fechou e dali não saiu. Ele jurava que não era culpa dele, eu chamei-o mentiroso á descarada, ele saiu, mudou de elevador e ... nada!

Era rir a bandeiras despregadas ( ui que expressão é esta!) e ver o nosso vizinho muito envergonhado.

O certo é que o elevador não ia para o 4º andar e só quando em jeito de tirar a verdade a gente entrou é que ele subiu.

Sim, os elevadores gostam de nós... e vizinho, se queres a nossa presença, fica mais fácil convidar para café... é que por aqui, as meninas não gostam de elevadores.

by N.

E depois há aqueles vizinhos...

...que nos dizem as coisas mais maravilhosas e sinceras, e acentuam a ideia de que se a amizade tivesse rosto, seria o nosso. Menciona que se há pessoas que nunca vai esquecer somos nós.

Obrigada Vizinho.

By C.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Karaoke

Nós temos excelentes qualidades vocais. Alias, se a N. não fosse para astronauta e eu para mergulhadora profissional, íamos para cantoras. O tema até já estava escolhido: Adivinha o quanto gosto de ti do André Sardento.
Este tema tem uma grande carga simbólica para nós, porque foi ao som deste tema que fizemos a primeira figurinha a cantar karaoke com os nossos vizinhos da frente.

Desta forma, decidimos estender a nossa veia de cantoras para compositoras e re-editamos o tema que daremos, com algum amor e muito carinho, aos ditos vizinhos.

Ei-lo:

Já pensei dar uma flor, com um bilhete, para ficarem sempre cá.
Sentimos que vamos perder, uma amizade, daquelas que já não há.
Venham jogar aquele jogo, do telegráfo, que nós ganhamos.
Fechem os olhos e adivinhem, como sem isto todos ficamos.

(Refrão)
Gostamos dos vizinhos, desde aqui até à rua.
Gostamos dos vizinhos, desde a rua até aqui.
Gostamos dos vizinhos, simplesmente porque gostamos.
E é tão bom viver aqui.

Andamos a ver se nos decidimos, como vamos fazer, como vos vamos contar.
Até já escrevemos um blog, com memórias, das que fazem chorar.
Vamos jogar de novo o jogo, aquele de triviaaal.
Fechem os olhos e imaginem, que volta a ser tudo igual.

(Refrão)

Quantas vezes nós olhamos para a janela.
Quantas vezes olharam vocês para aqui.
Em que parte do mundo existem?
Vizinhos Xpiciais assim.

(Refrão)
Gostamos dos vizinhos desde aqui até à rua.
Gostamos dos vizinhos desde a rua até aqui.
Gostamos dos vizinhos simplesmente porque gostamos.
E é tão bom viver aqui.

Temos carreira?
By C.

As palavras que nunca tinha dito... mas já disse!


Este blogue é semi-publico ou semi-privado, dependendo do ponto de vista. É a tal história do copo meio cheio ou meio vazio. Isto é, muita gente tem acesso a ele, mas os intervenientes, nada, niente, nadinha.
Ontem, o copo, não estava nem meio cheio nem meio vazio, estava muito cheio. E a N. cheia de vontade de me matar. Às páginas tantas já se contorcia toda da cadeira de cada vez que eu falava.

É que ao ouvir o nosso vizinho das multas dizer: "Vocês deviam escrever um livro", euzinha desvendei quase o nosso mais bem guardado segredo, este blogue!
Eu juro que fiz um esforço para não usar as palavras post, seguidores, comentários e blogue, mas com um copo de champanhada na mão e uma barrigada de riso, fica difícil não dizer que meio mundo pode ter acesso à vida da vizinhança. Inclusive, e principalmente, da dele e do seu (agora, pouco) camarada de casa.

Quiçá com mais dois ou três copos não estaria ele, hoje, a ler este post?
Mas cá para nós, que vizinhos não nos ouvem, se o tornássemos público não seria a mesma coisa.

By C.

Dartacão, os Moscãoteiros e a Dartacon*


Muitas vezes nos apelidamos como os 4 Mosqueteiros, os 4 vizinhos que partilhavam lutas para segurar os copos de vinho, que partilhavam risos intermináveis e histórias dignas de serem contadas ( escritas ) e ao invés de andarmos de cavalo, tínhamos o nosso Seat. Partíamos á luta, pela descoberta de mais um café, mais umas horas bem passadas.

Descobrimos hoje que nos esquecemos que o Dartacão dos desenhos animados, tem tal como o vizinho Dartacão, uma Dartacon*.

A Dartacon*, de seu nome Julieta, que por acaso não é o nome verdadeiro, mas digo e redigo, que existem ali peculiaridades que a tornam digna desta homenagem. Não sei se é da cara de cão, se é pelo nariz ficar vermelho ou esta ser a cor dela, não sei, vou debruçar-me sobre o assunto.

Além disto, o Dartacão tem um rato na sua casa, o PomPom, enquanto que o vizinho daqui tem um coelho, ou coelha,(temos dúvidas) que também fez parte do Home Car e de jantares.

Enfim, não sabemos se a Dartacon* vai deixar que este quarteto volte a pegar no seu Seat para mais cafés, ou para aquele jantar de despedida que nos consome nos últimos dias...

Dartacon*... humpf.

by N.



segunda-feira, 12 de abril de 2010

Segunda-feira


Com o início da semana chega:
1-O exercício físico. (E com o ritmo a que estamos não vamos deixar nenhum dia escapar)
2- O check up habitual à vizinhança. (Em particular à janela da frente)
3- O estudo. (Visto que exames importantes marcam a semana)
4- O lazer. (Um dia da semana em que o relógio não existe, e a palavra de ordem é diversão)
5- (Last but not least) A marcação do jantar anual de vizinhos. (A seguir ao rock in rio, será dos momentos mais aguardados por cá)

By C.

Diferença ou indiferença?


Já cá foi demonstrado, em tempos anteriores, que um dos nossos grandes amigos e vizinhos está mais ausente. Lamentámos esse acto, mas também o condenamos.
Sabemos que a pessoa em causa mudou desde que iniciou uma relação. Não sai de casa para um simples café como habitualmente fazia, tem dificuldade em marcar presença em festas, em jantares ou tudo que envolva pessoas várias e, principalmente, mulheres. A namorada é insegura e ele acha por bem ceder a tal insegurança. Eu condeno.

A grande dúvida, que se instala por cá, e que tem sido tema de longas conversas entre a N. e eu, é se devemos marcar a diferença e continuarmos a ser simpáticas com tal vizinho, ou se a indiferença dará uma chapada bem como uma lição maior.

Como agiriam vocês se sentissem que a vossa amizade ou o vosso amor estivesse arrumado na prateleira depois da vinda de outra pessoa? O que fariam vocês se alguém vos magoasse pela ausência?

Mostrariam ,com simpatia, que são superiores e que nada afecta nem sofrem com isso ou, por outro lado, mostrariam que estão magoados através de sorrisos menos rasgados, menos olas, e menos simpatia (nos reduzidos) momentos que ocasionalmente encontrassem a pessoa?

By C.

Que os meus vizinhos nunca se lembrem de usar p'lo amor da santa #4

As meias com os chinelitos de praia ou piscina. Nem para levar o lixo, nem para coisa nenhuma.

By C.

domingo, 11 de abril de 2010

Namoricos


Estaciono o meu carro no local habitual. Vislumbro, ao longe, uma pessoa de costas. Prossigo caminho rumo à entrada do prédio e afinal... são duas pessoas. Alias, duas crianças, coladíssimas, enroladíssimas, quase que a aprender como se fazem os bebes. Mesmo ali, na entrada do nosso prédio.

Parece que é o local de eleição dos jovens entre os 15 e os 16 anos.

Acho lindo o amor! Principalmente a descoberta. Mas pelo amor de Deus! Há que ter bom senso, há que saber aprender a descobri-lo.

A nossa entrada pode até ser o lugar mais bonito do mundo (que é) mas não é um spot nada romântico para estas coisas.

By C.

Nova vizinhança


Os nossos vizinhos vão ter novas vizinhas.
Ola, nós somos a C. e a N. e ontem, passamos três horas no ginásio.
By C. e N.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Não o façam vizinhos!

Se deixarem os blackout corridos e se tiverem velas espalhadas por toda a sala, eis o que os vossos queridos vizinho vão pensar:

"Uiiiiii... eles estão a fazer a paixão ali em baixo..."

"Mas... mas... não estás a ver os vidros embaciados?"

"Eh pah hoje há festa!!!"

Sim, nós não temos perdão, mas isto é verdade... tapem as vossas casas, elas também ficam nuas para o mundo.

by N.


Adeus vizinhos...


Confessamos aqui que sentimos a vossa falta... voçes nem sonham (e para nosso bem esperemos que continuem assim) o buraco que deixaram nesta vizinhança... agora é só love... nada de testosterona massiva panada em grãos de areia e sal. Até o gato que tinham foi embora.

Desvantagens de se ter a vizinhança mais "perto" de nós...

by N.

Acerca do vizinho da serenata...


Vizinho, tenho três palavrinhas para ti...

DEUS TE PERDOE!!!!

Ele ainda não foi digno de um post apenas e somente dedicado ás suas pernas de 2 metros, ao seu chamemos-lhe "estilo diamante" e aos penteados que adquire... mas as suas atitudes, ou aliás os seus ataques já aqui foram referidos.

Agora, agora ele superou tudo, a lata que aquele homem tem... para dar, vender e leiloar. Passou-se...

De malas e bagagens na grande cidade, depois de um café com a C. para relatar as férias, a caminho de casa, ali estava o nosso vizinho negrão do Oi...

Seria tudo muito normal, não fosse ele estar á porta do nosso prédio, junto do seu novo automóvel e ao se aperceber da nossa presença, volta ao carro e põe o rádio num volume extremamente audível de kizombada... e como se isto não bastasse, com o ignore que lhe demos, cantou em volume igual... digam-me que isto não é de loucos!!

Ontem, no meio de um banho de sol na varanda, como se isto não fosse já estranho:

N. - Deixei o meu rádio ligado?
C. - Não, a música vem lá de baixo, só pode ser da casa de alguém... á maluca até diria que é o negrão de novo...

Olhos postos na rua e ... a música para e ele sai do carro e olha para nós!

Será que ele eleva ao máximo a ideia de conquista pelas serenatas??

Que ninguém lhe diga que não vai a lado nenhum assim... é que ele enriquece este blog.

by N.

Serenata dos tempos modernos


A vizinhança está um "Deus nos acuda" quando, um dos vizinhos coloca a musica do carro no seu volume máximo, e fica na rua a olhar para a nossa varanda até nos ver.

Ontem foi kizomba. Hoje brindou-nos com Rihanna.

By C.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Mudam-se os tempos...


... mudam-se os vizinhos.
Já não temos os nossos vizinhos surfistas. Acabaram-se os corpos desnudados e bronzeados todo o santo dia.
Acabaram-se as pranchas a repousar nas paredes e o clima tropical que se fazia sentir naquela janela.
Coabita agora, um casal onde os beijos e os abraços são uma
constante, onde se adorna a casa com elementos conjuntos e muito familiares. Terão eles acabadinho de dizer o "Sim, aceito."?
A avaliar pela coisa dizemos que sim. Vamos aguardar por novos episódios.
Com menos sol e mais sal?
By C.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Assim se é vizinho



Outrora primos, tios ou sobrinhos, ser vizinho naquelas terras não tem o mesmo significado. Ali um vizinho não é apelidado como tal, sendo sempre tratado pelo primeiro ou último nome, em que a sua referencia a alguém não é dada pelo numero da porta, mas sim pela família que o antecede.

Ali um vizinho é quase familia, se não mesmo familia.

Ao invés de partilharem o dia com os chefes e companheiros do emprego, ou com a amiga que toma sempre aquele café tardio, os dias são passados entre o a casa, campo e a rua com os Oliveira, os Martins ou os Marques. Trocam azeite, laranja, batata ou outra coisa qualquer. Agradecem em mil obrigados que o filho de não sei os tivesse levado ao médico a 80 km e lamenta-se uma aldeia inteira pela perda de alguém. O pão, o peixe e a carne têm um sinal próprio e diferente, que para mim tudo é uma buzina de carro igual a tantas outras.

Juntam-se nos bancos da praça recordando os tempos em que "é que era" e falam dos filhos que conseguiram ir longe e mais além. Falam dos subsídios para as colheitas e do que construiu uma casa e "matou" um riacho.

Contam as suas artimanhas para que os de fora não roubem os seus frutos do campo. Como farinha e água misturadas se assemelham a calda e assim 10 m2 de vegetais permanecem intocáveis.

Juntam-se várias famílias para ajudar na vindima do Sr. Alberto, e os filhos e primos do Sr. Alberto juntam-se para ajudar " os do Sr. Albano".

E assim lá longe, assim se é vizinho.

by N.

Ali, onde a internet não chega.


Internet : "É uma coisa que anda por aí pelo ar, que os computadores apanham como as televisões."

A sabedoria dos mais velhos foi sempre foi e será um baú que devemos ter, guardar e perpetuar. Esta é mais uma caixa para esse baú.

Nessa terra que por esta altura, as ruas se enchem de pessoas vindas de todo o Portugal e arredores, em que o silêncio dá lugar a vozes que um dia já ali pertenceram, a internet não andava por ali. Terras longínquas á mercê do isolamento criado pelas grandes cidades, em que para ir de "carreira" temos de apertar o estômago com toda a força durante horas e horas, e onde o ar é tão puro, mas tão puro que nem a "internet" anda nele.

O céu é diferente. Tudo o é. Nem melhor nem pior, apenas diferente e especial. E aquela terra é especial. Sair para o campo sabe bem, estar a lareira "de frente quente e traseira fria" sabe bem, estar com os enchidos a meio metro da cabeça sabe bem, trocar o carro pela carroça sabe bem, comer laranjas do pomar sabe bem e estar com aqueles que o tempo não permite que os saudemos todos os dias sabe mesmo muito bem.

De volta ao meu cantinho, depois de todos os beijos de despedida e na certeza de querer voltar, eis que o meu portátil emite um bip:

"Sinal de rede encontrado."

Olá, estou de volta.

By N.

domingo, 4 de abril de 2010

Feliz e Controlada Páscoa para todos!


As vizinhas da Jessica Simpson já enviaram o antes e o depois do IMC da cantora. Já dá para ver que as amêndoas dela, vão para tudo o que é sitio.

Vamos lá todos ter uma Páscoa feliz, mas controladita nos rolos de chocolate, no pão-de-ló alto e fofo e na panóplia de amêndoas que passarem por nós. Digam-lhes um Adeus, ou então, comprem um GPS para elas saberem para onde devem e para onde não devem ir.

By C. e N.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Amêndoas


Eu não sei para onde vão as vossas, mas as minhas vão para o rabiosque. Alias não só as amêndoas, as panquecas com mel e canela ao pequeno almoço também vão, os crepes com gelado da Farggi, e tudo o resto que foge ao normal das minhas refeições saudáveis diárias.

Tenho o meu IMC no normal, e não posso dizer que não gosto do que vejo ao espelho, mas sinto que o melhor é prevenir, sinto que com o passar do tempo, o corpo exige que se exercite o dobro do tempo para chegar ao mesmo resultado.

Desta feita, na próxima semana, eu e a N. vamos voltar aos rituais de dia sim, dia sim, no ginásio.
Por enquanto, continuarão elas rumo a sitios que não devem. Malvadas as amêndoas de chocolate preto, de branco e de leite!

Daqui a uns dias prometemos dizer para onde foram as amêndoas... mas das vizinhas do 1º, do 2º e dos restantes andares. E com um bocadinho de sorte publicamos o antes e o depois dos IMC's (Indice de Massa Corporal) da vizinhança. Nem que seja a avaliar pelo que os nossos olhinhos nos disserem. Shame on us!

Boa Pascoa a todos!

By C.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

1 de Abril de 2010



O namorado da Olivia Palermo vai ser nosso vizinho. O namorado da Olivia Palermo vai ser nosso vizinho. O namorado da Olivia Palermo vai ser nosso vizinho. O namorado da Olivia Palermo vai ser nosso vizinho.

By C.

Blogue meu, blogue meu, há vizinho como o meu?


Todos nós lidamos com pessoas diferentes diariamente. Pessoas com características muito próprias e desiguais. Pessoas que reagem de forma distinta ao que a vida traz, a todos, dia-a-dia.
Um prédio, uma rua de casas geminadas, um condomínio fechado de vivendas, o que quer que seja, vive de gentes. De gentes que partilham metros quadrados entre si, que partilham o mesmo pedaço de sol, de chuva e ar. Partilham jardim ou elevador, partilham entradas e partilham sorrisos, as vezes.

Por cá temos uma vizinhança diversificada. Muitos dos vizinhos já tiveram o seu minuto de fama neste blogue, outros virão a ter.

Temos vizinhos de todos os tipos. Do tipo sorridente, cheiroso e escandalosamente giro.

Do tipo nerd, que não tira os olhos de um manual-minimo-20.000-paginas, e por isso tropeça escada sim, escada não.

Do tipo velha rabugenta, que se está chuva quer sol, e se está sol devia estar de chuva.

Do tipo desportista, sempre com ar saudável a beber a dose diária de água recomendada.

Do tipo carrancuda que não sabe o que é um bom-dia, uma boa-tarde ou uma boa-noite,
que está sempre com a mesma cara de frete, e que nunca vimos um dentinho de tão pouco simpática boca.

Temos do tipo casal perfeito, em que um abraço faz mais cor-de-rosa o prédio e o mundo.

Temos a mãe giraça, sempre perfeita com um rebento ainda mais perfeito e que certamente um dia será apelidada de Tété, Cácá ou Mimi.

Temos do tipo simpática-mais-simpática–não-há.

Ainda temos do tipo coscuvilheira que nunca sabe nada e quer sempre saber tudo, que arrasta em si um ar sempre admirado e boca entreaberta e acompanha–se sempre da frase “A sério? Onde? Quando?”.

Temos a vizinha dos headphones que está sempre no seu mundo, sorri e segue na sua musical vida.

Por fim temos o tipo telefonista, sempre com o telemóvel ligado, sem nunca haver conversa de elevador, este tipo está simplesmente sempre ao telefone a falar com alguém. (ou será que usa a técnica?)

Temos de tudo um pouco. O que faz de nós as pessoas com a melhor e a pior vizinhança.

By C.