terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Diálogo pós-natalício

Depois de um ou outro amuo e conflitozinho natalício (pois uma contradição, de facto, uma vez que a época deveria ser de paz, amor e harmonia) chega a tentativa por parte dele de amenizar as coisas:
Ele: "Olá! Feliz dia 27!"

Eu: "Feliz dia 27*?! Fantástico, nem parece teu lembrares a data ou pelo menos referir!"

Ele (com o seu humor tão característico): "Qual data? Estou a dizer-te feliz dia 27, como amanha te posso dizer feliz dia 28, e 29..."

Eu: "Pois, pois."

*foi há já 5 anos e alguns meses. Não foi em Dezembro, mas foi dia 27.
by C.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

E por falar em dúvidas...


Não faço a mínima ideia do que vou fazer na passagem de ano. Lá para dia 31 penso nisso. Mas convém que decida antes das 23h55.

E vocês meus queridos leitores? Onde vão estar quando derem as doze badaladas?

Que chatice, haver um dia onde sair e festejar é quase obrigatório. Podemos sempre ficar por casa e não festejar coisa nenhuma, mas temos que gramar as apresentadoras de voz estridente e os seus vestidos démodê.

by C.

No Sapatinho


Porque este é um blogue que também diz o que o Pai Natal deixou no sapatinho, cá vai: dúvidas.

Obrigadinha hein Papai Noel.

by C.

domingo, 26 de dezembro de 2010

Este Natal...

...trouxe-me a certeza de que é tramado quando se tem que separar os filhos do pai ou da mãe. Quando se tem que definir datas para partilhar sentimentos e épocas festivas, e quando se tem que explicar às crianças tudo isto, sem fraquejar.

Não. Não sou mamã ainda,e espero encantadamente que um dia que tenha filhos os possa acompanhar no seu percurso de vida sempre junto do meu maridão, mas todos nós conhecemos algum caso que não é assim. Eu conheço.
Boas Festas!

by C.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Sim, eu de volta!

Olha para mim vivinha da silva! É verdade... sucumbi a uma época difícil, cheia de trabalhos, relatórios e labaredas enormes para onde quer que me virasse. Foi difícil, extenuante, mas agora que a tempestade passou, sabe bem olhar para o que foi feito. Menos mal que trabalhei com pessoas que foram espectaculares, sendo que cada vez mais me apercebo da inveja e altruísmo que por vezes existe na nossa volta... não foi o caso e a elas, quer leiam ou não, o meu muito obrigado.

Já difícil por si só a semana que findou, fiquei doente. Toma lá pinhões. Valha-me a lady C. que por aqui nunca deixou o nosso diário sozinho e partilhou o nosso mundo.

Como ela disse, espirito natalício não foi sentido. A nossa casa nem direito a decorações teve, a não ser a estrela da porta que desde o ano passado continua intocável.

Agora de regresso a casa, ao frio, á neve, vejo também uma cidade desprovida de luzes, de enfeites, cheia da tão falada retenção de custos superficiais não é? Mas não.... está uma cidade triste, nem parece natal, não há aquela emoção de ir ao centro de noite pela primeira vez e abrir um sorriso quente natalício. Enfim...

By N.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Desfilar


Este fim-de-semana foi a vez de fazer o meu primeiro desfile mais a sério. Já tinha feito um ou dois favores, mas num registo menos sério e menos profissional.

Tenho, desde já, que aqui dar o meu maior parabéns às super modelos da Victoria's Secret. Aquilo até parece fácilzinho, apenas ter que caminhar, sorrir, exibir e fazer os possíveis para não se tropeçar. Mas enganem-se, não é.

Isto de ter que fazer valer, ainda mais, as roupas de alguém, ter que desfilar com um sapato que não é o nosso, mas que tem que ser naquele momento, seja ele dois tamanhos abaixo do nosso ou dois tamanhos acima e ainda ter que ser simpática sem sorrir, ter que interagir com o publico, sem falar, é tarefa que até que requer algum know how.

E os bastidores meus amores? Eu espero que todos aqueles rapazes do staff sejam apanicaditos, porque entre uma e outra troca de roupa, as nossas margaridas* estavam sempre à janela.

De salientar, por fim, a excelente relação entre todas as modelos, ou quase todas, porque há sempre uma que se destaca por vou-ser-vaca-porque-penso-eu-de-que-sou-boa-e-por-isso-posso-não-sorrir-para-ninguém-e-muito-menos-falar.

*margaridas era a palavra usada para as nossas mamocas.

*aviso desde já que deste lado não está nenhuma Gisele Bundchen de 1.80m, mas parece que neste caso não foi tido em conta o factor altura para valorizar as extraordinárias, diferentes e bem ao estilo Dior, roupas da estilista.
by C.


terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Estamos no Natal?


Só hoje me apercebi mais ou menos que faltam dias para o Natal. Isto porque o supermecado mais próximo está cheio de árvores decoradas com bolas brilhantes e encarnadas. Por isso estava completamente fora de hipótese ser Carnaval ou Páscoa.

Este ano não cheira a natal. Não como em anos anteriores, em que a vista que tínhamos em frente eram casas de vizinhos cheias de luzes e vida. Este ano há uma ou outra. Mesmo assim está tudo mais vazio. Até o espírito.

Cá em casa a única coisa encarnada que há são capas de livros com paginas infindáveis e de brilhante temos os olhos, com vontade de chorar.

Como é que há espírito natalício com tantos trabalhos e exames para fazer (que vos diga a N.) e com os melhores amigos (leiam-se vizinhos) a deixarem esta cidade por longos meses?

Só encontro uma coisa positiva no meio disto tudo:

Não há entusiasmo natalício, não há rabanadas, filhoses, bolos-rei e companhia, a entrar por nós adentro. E vamos lá ver se não ofereço cartões às pessoas a desejar bom aniversário, bom entrudo e assim. Posso esquecer-me de que, de facto, é Natal!

by C.

Ai de ti que não voltes!

vizinho.

by C.

sábado, 11 de dezembro de 2010

O jantar de vizinhos para o vizinho.



Ele chegou, chegou finalmente o jantar dos vizinhos. Os quatro, tudo igual não fosse a partida de um deles, o das multas =) para outras terras, para outras oportunidades. O regresso existe nos planos, existe para o próximo Abril, mas não podemos contar com isso, não podemos pensar que isso vai acontecer mesmo.

A muito custo sem discurso, houve algures por Espinho, um jantar de vizinhos, para o vizinho. Mais um daqueles maravilhosos jantares, mas com um grande vazio á mistura.

E nesse dia, em que o vizinho que usa armani moveu mundos e fundos para estar presente, na despedida, disse num tom que todos entendemos, que não seria a última vez a encontrarmos-nos.


Eu e a C. assim o esperamos vizinho. E esperamos.

by N.


sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

4, o número da perfeição.


Eu não percebo muito da simbologia dos números. Sei que o três é o número da perfeição e o treze pode ser um número de muita sorte ou de muita falta dela. Mas para mim há um novo número perfeito, o quatro.

Porque nós somos o quarteto perfeito, e eles os únicos vizinhos que já têm lugar certo no nosso coração. Nada cliché. Só o desejo que o quarto elemento volte rápido, para estarmos juntos outra vez.

Boa Sorte Vizinho. Cá te esperamos. Para finalizar todos os projectos e desejos que juntos traçamos e que queremos ver cumpridos.

Sempre, os quatro.

by C.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Feriado Sic(k)

Sim vizinhos, não andam a ter visões, ando mesmo pela casa de manta de pêlo em cima de mim, termómetro na boca, e chávena de chá na mão.

Também com o tempo que para aqui andou, não era de estranhar. Dão-nos frio, tiram-nos a chuva. Dão-nos chuva, tiram-nos o frio. Entre uma e outra, ficamos neste estado. Valha-me que é feriado e possivelmente ainda passará um filme ou outro que jeito tenha na televisão.

by C.

domingo, 5 de dezembro de 2010

Querido...

...Pai Natal, Mãe Natal, Irmã, Namorado, Amigas, Amigos, Vizinhos, qualquer uma das três, podem vir. Alias podem vir as três, que eu não fico chateada. Nadinha mesmo.

by C.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

E por falar em terror...


...e em frio, não acham assustador ter que fazer-o-que-ninguém-faz-por-nós numa sanita tão gelada?
Estamos nós enroladinhos no melhor dos edredons de penas e eis que... dammit! dá aquela vontade de fazer um xixi, e ficamos alí a adiá-lo mais uns minutos, só para não termos que alapar o rabiosque num grande cubo de gelo.

O Inverno é muito bonito sim senhor, mas numa praia de 30º a olhar para ele. Só assim.

by C.