sábado, 27 de fevereiro de 2010

O dia de hoje... morte e vida.



Porque hoje sentimos o coração da Terra palpitar e a sua inegável superioridade.

Porque hoje é um bom dia para começar.

Porque esta Terra é de todos nós vizinhos ou não...

... vejam... vejam...

de espantar qualquer um.


by N.

Tenham medo, tenham muito medo

Aí está... alerta laranja...

Oh meu Deus que amanha não há estendal que se segure... vai ser só roupa espalhada por este Portugal...

Vizinhos, segurem-se!

By N.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Nano, micro, pico bom gosto


Ontem quatro Marias, foram a um belo cafézinho; dupla aqui de casa e a dupla M. e G.

Muita conversa que nos colocou alheias ao mundo em redor, até que, incontornávelmente, certas espécimes da noite começaram a dar de si e a captar a nossa total atenção.

Não querendo ferir a susceptibilidade de ninguém, afirmo desde já que sim, o que vestimos apenas a nós nos compete e sim se apetecer a alguma alminha sem vida ir desfilar de bikini no shopping só porque veio da praia tudo muito bem. Não me peçam é para não olhar e abrir muito os olhos ao estilo de plástica mal sucedida.

Pois bem, o primeiro grupo de "mininas" (sim era mesmo um grupo a padecer do mesmo) ostentava umas belas frontais, que dispunham em vestes micro e, num jeito de toque de elegância, deixavam os seus soutiens em várias partes á vista. Além disto, o tamanho não correspondia á pessoa que o usava, pelo que podem imaginar o resultado. Nem photoshop lhes valia. A máxima delas suponho "Tenho mamas".

O segundo grupo, uma dupla, também com grandes frontais, dispunha...aliás, não dispunha de cm2 que chegasse para tapar o que tinham. Os soutiens esses estavam uma vez mais presentes e bem á vista de todos. Aqui o nivel é maior e a máxima será: " Toda a gente olha para mim, sou mesmo boua".

Mas é em pé queridas, porque sentadas o que eu vi nem vos sonha.

O terceiro grupo, muito menos espanpanante, mas que abanava o corpinho em jeito de varão invisivel: " Se eu danço assim, imagina como sou na cama...."

Não nos censurem pela nossa falta de mal gosto em escolher o bar, por ser um bar tão bem frequentado (simmmmm, mas não tinha tanta piada) é que julgo que esteja a ser alvo por parte destas espécies.

Minhas queridas, com bom gosto também se é boa, tapadinhas também olham para nós, por ser um tamanho L não quer dizer que nos fique mal e... o soutien... tem de descer ao mesmo nivel dos pêlos. Como diz a minha priminha:

"Toda a gente sabe que os temos, mas ninguém os tem que ver."

By N.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Ginásio parte I


Eu e a N. fomos ao ginásio. Finalmente, temos levado mais a sério a disciplina com o nosso corpo. Mas é sempre um suplício na hora de sair de casa. Primeiro porque o ginásio fica a dois passos de casa, o que faz com que a vizinhança toda lá ande, logo é requisito quase obrigatório andar bem apresentada, bem como andar sempre com ar simpático e sorridente, a distribuir olas a todos os que lá passeiam os abdominais. Segundo porque nos esquecemos sempre de algo, seja a chave,a água ou o cartão.

Portanto, há sempre perícias dentro e fora da academia.

Hoje foi assim... depois de 45 minutos intensos e imparáveis:

C: Ai, daqui a nada caio para o lado e morro... Hoje foi demais!
N: Também eu. Mas, pelo menos morro bonita.

By C.

Indecisões


A propósito do post da Kitty Fane sobre a estirpe dos indecisos. Dei por mim a pensar que, a falta de maturidade (que carrega consigo uma falta de ideias próprias, objectivos traçados e vontades bem definidas e indubitáveis) é das coisas que menos aprecio numa pessoa e, principalmente, num homem.
É que para indecisa já basta euzinha, e nada melhor do que pessoas que sabem o que querem sem "ses" que levam a "mas" com bastantes "porquês".
Daí o tal do vizinho que veste armani me causar tanta urticaria as vezes. É que maré se enche de uma maturidade invulgar para a idade que tem, maré é um ser totalmente vulnerável, que não pensa por si, e que deixa de saber o que quer. Isto já calculada a margem: i.e. ser homem - naturalmente imaturos e indecisos portanto.

Claro que assim, o estupor da criatura que mora mesmo a nossa frente, mexe e remexe a minha santa paciência, e a minha calma, e faz os meus pensamentos voarem à velocidade que o vento está.

Destarte, as vezes lá tenho os meus momentos de decisões espontâneas (e de compras também, mas isso são outros assuntos) e lá o mandei ir crescer e ganhar maturidade (por outras palavras está claro). E o vizinho é tão bem mandadinho, que até nas palavras tem um cuidado especial, para que nada me incomode ou para que nada me faça lembrar que as suas atitudes ainda usam fralda e ainda bebem biberão.
Cresçam todos mais um bocadinho fazfavor, sim?
By C.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Esta rua parece...


Esta rua, outrora tão cheia de vida, de peripécias, de vizinhos a passear cães em carrinhos de compras, de relacionamentos incompreendidos, de histórias mirabulásticas, parece, agora, uma rua fantasma. Deserta mesmo.

Também, com este vendaval, quem se atreve a por um pézinho fora do lar, a abrir janelas, sujeitos a por a baixo qualquer biblô ou a levantar alguma saia sem intenção de tal?
S.Pedro sê nosso amigo e traz sol para estes lados... bem como vizinhos de troncos desnudados para nos fazer lembrar do clima tropical que tanto se fez por cá sentir.

Vamos todos juntos dizer muito alto: queremos sol!!!
Pode ser que o S. Pedrinho atenda o nosso pedido.

By C.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Cinema torrencial


1, 2, 3 e começa...

... começa o cinema, onde os meus vizinhos são actores e os adereços anti-chuva dignos de um dia destes.

A história deste filme: o quotidiano de biliões de pessoas, que num dia de chuva tentam não molhar-se. Filme trágico.

Para isso envolvem-se com o Sr. Guarda-Chuva. De porte leve, simples manuseio, mas na realidade um autentico cabr**. Anda metido com toda a gente, quando o usamos para nos proteger pela frente ele deixa-nos vulneráveis por trás e vice-versa. Manuseá-lo num dia destes, é como segurar uma metralhadora descontrolada e acabamos por nos aborrecer por andar com ele todo o dia. Além disso, sempre que o levamos para o café ou elevador ele, por ser tão discreto, deixa um rasto vergonhoso por onde passamos. De todas as formas, aquela pega em J, mostra o ar tão superior que ele quer transparecer.

A D.Galocha aparece também. Esta esteve ausente durante muito tempo e reaparece após uma mudança radical de estilo, que a torna digna de os acompanhar. Deixa-os confortáveis, mas de qualquer maneira, ela nunca será o sexappeal deste filme. Aparecem também as irmãs Luvas, sempre prestáveis, na moda, mas na realidade vamos aperceber-nos que a sua intervenção por vezes só incomoda, o que quer que façam estes vizinhos, acabam por dispensa-las, acabando por apenas ser meros adereços.

E sim, o galã, o Sr. Casaco, que os aconchega, que os aquece, protege e nem que fique encharcado dos problemas circundantes, nunca, mas nunca os deixa. É discreto, mas ao mesmo tempo causa inveja.... as irmãs Luvas procurarão um relacionamento com ele, mas cedo se apercebem, que nem lhe chegam aos calcanhares, aliás, aos pulsos.

No final, no final deste enredo, o Sr. Guarda-chuva tem um fim trágico, as irmãs Luvas ficam presas na mala e esquecidas, e o amor impera. O Sr. Casaco fica até ao retorno a casa e daqui a 9horas nascerá uma menina de seu nome Gripe.

By N.

p.s.Hoje vi uma vizinha a voar e disse-lhe adeus...

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Porque entre os nossos vizinhos...


... há vizinhos madeirenses, com as suas famílias a viver na ilha. O nosso abraço de solidariedade para todos eles.

By C.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Mau humor parte II

Tal como mencionei, o meu dia foi marcado pelo meu mau humor, acordei assim, e a cada hora que passava mais aborrecida ia ficando, até que, bem perto da hora de jantar fiquei com uma terrível dor de cabeça. Terrível mesmo. De bradar aos céus! O pior de tudo nem era a dor de cabeça e o facto de não me conseguir levantar da cama, mas sim o facto de não ter nenhum comprimido para atenuar tal dor.

Mas os vizinhos são, quase sempre, a nossa salvação, e a vizinha do lado (a mãe da querida M. que já vos falei que faz um delicioso bolo de chocolate, e que se ausentou para terras de sua majestade) tinha a solução para o meu problema e, poucas horas depois, estava com menos dor e mais bem dispostinha.

Mas a boa disposição e o afastamento do mau humor não se deveu só a um fantástico comprimido. A boa disposição deveu-se a uma mensagem de um outro vizinho (e não, não foi o que veste armani que com esse estou mais ou menos de relações cortadas) que me tem brindado com a sua amizade e que faz de tudo para que eu me sinta bem, e que tem feito de tudo para que os vizinhos que estão mais amigos e os que estão menos amigos se voltem a unir e a conviver da forma fantástica que antes conviviam. Sim porque não era mentira nenhuma quando vos falávamos da fantástica vizinhança que tínhamos, dos Home Car's, dos cafés com conversas prolongadas, dos jantares... Mas o tempo, a vida, e terceiros (principalmente estes) fazem e fizeram com que as grandes e autênticas amizades se desvanecessem.

Mas tal como o amor que quando é grande vence tudo, a amizade também.

E pronto, nada como isso para dar uma grande chapadona ao mau humor e dar entrada a um sorriso de orelha a orelha.

Mais tarde, se assim se suceder, darei mais pormenores sobre o reaproximar dos bons velhos tempos. Assim se espera, por cá.

By C.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Mau Humor

Hoje estou com um péssimo humor, muito mau mesmo, e não é com os vizinhos A, B ou C, é com toda a gente, de A a Z. Nem dos trolhas que assombram a N. porque graças a Deus não me tiram o sono a mim. Por isso, a culpa não é do mundo todo está claro, é minha, e talvez do dia que nada fiz (à excepção das obrigações diárias normais) e que nada de interessante tenho para fazer ate ao fim do mesmo.
Depois fico assim embirrentadíssima.

Inspirem-me vizinhos e vizinhas. Que hoje a televisão vai ser transformada em janela e eu quero um bom filme para assistir.

By C.


Trolhinhas amigos do meu coração:


Meus queridos, isto é aquilo que eu vos gostava de dizer , de pulmões bem cheios e com aquela cara deslavada que todas as manhas nos brindam:

"Vão bater para o c******!"

A vontade de descer as escadas, por o chinelinho no passeio alagado de cimentos e outras farmácias construtivas, fazer-lhes a ginástica do dedo, e desfilar o pijaminha é tanta, mas tanta, que ou eu me estou a controlar muito, ou realmente ainda não me nasceram dois elementos hortícolas naquele sitio que todos nós sabemos.

Nove, NOVE dias de intensas picaretas, berbequins e ferros a bater por todos os lados. E para regalo destes ouvidos, afinfam com os instrumentais todos ao mesmo tempo. Irritação. Muito mau acordar. Cara de poucos amigos.

O que será, que aqui mesmo ao lado deste quarto, precisará de NOVE dias de demolição musical? Deitar uma parede abaixo? Mas, mas.... Muito me intriga como um quarto precisa de tanta demolição. Talvez seja por prazer, ou mesmo terapia de casais, juro que tomo por verdade qualquer absurdo que o justifique.

E o melhor disto, é que estes não tão queridos vizinhos, o são por circunstância, não fosse pelo meu menino e era dormir como uma princesa.

Agora, no meio de uma insónia daquelas, restam-me 3 horas até ter lugar na primeira fila da instrumentália.

Se estiverem a pronto de inaugurar uma banda destas, façam-no pelo menos com umas folgas, é que nem sempre o mundo começa a mexer ás 8/9 da manha sim? E se o fizerem por inveja de quem aconhega os lençois por extensas horas tardias... meus amigos, ao 4º dia já ganharam, ao 5º são reis, ao 6º são odiados para o resto da vida, ao 7º apanham com um pneu em baixo e ao 8º um vidro partido.

Estas são só ideias. Devo ser mesmo boa pessoa para permanecer tão sugadita.

by N.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

SOS Carnavaúu


Depois dos festejos carnavalescos terem sido festejados com toda a pompa e circunstância, depois de, no meio de milhões de pessoas (vizinhos e não vizinhos) me ter perdido da minha querida N., chega agora a vez de diminuir a euforia, e a dorzita de cabeça, e back to reality.
Chega então, o tempo de retirar e máscara e avizinharmo-nos da "velha" gente que nos rodeia.
E por falar em tirar a máscara...
será que vale a pena deixar de representar um papel e por logo os pontos nos i's no vizinho que veste armani? Não sei não, vou ali pensar no assunto mais um bocadinho e já volto.
By C.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Por cá.

E depois das borboletas na barriga, dos ursinhos com o "I LOVE U", da piroseira de se mostrar o amor num único dia do ano, a vizinhança acalma e deixa de fazer "o amor" para pensar nas caretas que vão usar na noite de hoje.
Se há pessoas que basta usar o elástico (a velha da bela da piada) há outras que precisam de uma panóplia de acessórios para pelo menos, uma vez por ano, serem aquilo que fantasiam ser, ou para simplesmente se esconderem por detrás da realidade que encaram dia-a-dia.

Um bom carnavaú para todos vós.

By C.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Ao vizinho.




Oh vizinho, ora bom dia
como vai a saúdinha?
eu não sei falar de amor...

Oh vizinho e este tempo?
a chuva dá pouco alento...
e eu não sei falar de amor
Oh vizinho e o carteiro?
que se engana no correio...
e eu não sei falar de amor...
E soubesse eu artifícios
de falar sem o dizer
não ia ser tão difícil
revelar-te o meu querer...

A timidez ata-me a pedra
se afunda-me no rio
quanto mais o amor medra
mais se afoga o desvario...

E retrai-se o atrevimento
a pequenas bolhas de ar...
E o querer deste meu corpo
vai sempre parar ao mar...

Oh vizinho e a novela?
será que ele ficou com ela?
e eu não sei falar de amor...

Oh vizinho e o respeito?
não se leva nada a peito...
e eu não sei falar de amor...

Oh vizinho então Adeus
vou cuidar de sonhos meus
que eu não sei falar de amor...
By C.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

SMS

Ontem... da Gazela ou não, eu e a N. decidimos brincar com o fogo, ou com o vizinho. Eu que tinha tido uma conversa séria e ríspida, daquelas que deixa bem claro para o vizinho não ter recaídas, evitar as mensagens, os email's, os assuntos que abordassem o passado, tão passado que de tanto tempo passar, atrapalha o presente e baralha o futuro, acabo por fazer tudo ao contrário do que apregoei. Deus me perdoe!

Mas baralhadinhas das ideias estávamos nós, ontem, tão baralhadas que pedimos a uma vidente, sim meus amores uma vidente virtual, daquelas que hablar todo lo que quieren saber, para nos iluminar a ideia.

Era então ver-nos a olhar para o ecrã do computador a perguntar (escrever) "mandamos ou não a mensagem?" e tanto a bruxa virtual disse que NÃO, que nós não descansamos até encontrar uma que respondesse que SIM... o que nós queríamos mesmo era mandar a mensagem. E (d)estabilizar, uma vez mais a vida do adorado (hum...) vizinho.
Mas tanto ele destabilizou a nossa (leia-se minha) que não há problema pois não leitores? (Vá digam lá que não que é o que queremos ouvir).


Venham mais Gazelas, e menos mensagens. Ou será mais mensagens e menos Gazelas?

By C.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Gazela!!



Nem com uma gazela a bater-lhe nos olhos ele os abre, e mal por mal, ou bem por bem, não sabemos, hoje damos, a nós próprias com uma gazela no corpo... sim das engarrafadas! Para noites acordadas, nem carneiros, nem cabras, gazelas amigos, gazelas... por isso, vizinhos hoje nem vê-los, podem cozinhar de tronco nu, fazerem festas ou o que vos aprouver..

Estamos engazeladas, voltamos para o mundo animal, que o dos humanos é muito complicado!

by N.


segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Clean and Clear


Tenho que, para mim, falar dos nossos vizinhos e não falar de quem mantem as partes comuns do prédio limpinhas é uma falha muito grande. Quem mais fará parte do nosso dia-a-dia que não seja a pessoa que põe estas escadas a brilharem, estes elevadores a cheirarem a brisa marinha, ou a "cuzinho lavado" (sim cuzinho lavado, para mais detalhes perguntem a N. que eu não tenho nada nada a ver com isso) e este apartamento digno de visitas desejáveis?

Pois bem, a Dona J. merece um post clean and clear por se esfalfar todinha na limpeza e logo de seguida surgirem um bando de queridos miúdos e graúdos a patinhar (acho esta palavra genial: patinhar) tudo o que até aí estava já limpo, ou entornarem uma bebida, ou não se aperceberem do saco do lixo furado e ficar, mais uma vez, um cheiro nauseabundo (também simpatizo com esta: nauseabundo).

Há profissões chatinhas e ingratas, limpar o que sujamos já é uma grande chatice, limpar o que dezenas de pessoas sujam todos os dias é... louvável, e necessário.

E como hoje, de limpezas se fala, hoje de limpezas se vive, e eu e a N. vamos tirar umas horas para pôr a nossa casa a brilhar.
Dá uma ajudinha Dona J. ?

By C.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Back to town!!


Cheias de garra, voltamos... a época baixa findou e agora, de energias repostas voltamos á vida, aos cafés, ás conversas sem fim, aos olhares sobre esta vizinhança, ás saídas sem propósito, aos cafés fumegantes de noites e noites bem vindas e tão ansiadas... sem a pressão das datas impostas, das horas e horas sobre livros e pdf's... sem nada disto... e com tudo!!

Sejamos bem vindas,

porque este blog está sedento de novos olhares sobre vizinhos armani ou armeni, com roupa ou sem ela...

Venham eles!

by N.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Mais vale...


...comer quilos e quilos de melancia, do que ter conversas com certas pessoas por estas bandas. Sempre refresca o corpo e a mente (a melancia!).

Oficialmente sem cabeça para perceber mentes muito pouco iluminadas.

By C.

Alvo

Hum... nos próximos dias estou-me mesmo a ver na varanda à espera do momento certo para atirar... ao alvo! Ou aos alvos, assim, são "dois coelhos de uma cajadada só".
Por isso, caro S.Pedro, nem chuva nem ventinho, para não me dificultar o trabalho.

É que existem os bons, e os maus vizinhos. E há tratamento especial, para ambos.

By C.


Casamentos

A querida T. vai casar. Além da relação do vizinho com a mulher dez anos mais velha, o assunto do casamento da T. é assunto do dia cá em casa e em todas as casas que nos circundam. Namora há três meses apenas e vai casar no inicio do próximo ano.

Resultará, assim, um casamento em que os protagonistas se conhecem há três mesinhos apenas? Ou o tempo é apenas uma variável que em nada define a felicidade conjugal?

Estado de espírito sentido: felicidade vs medo.

By C.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

i(maturidade)


Relações com diferença de 10 anos de idade. É o assunto de que se fala por cá.
Não fosse o vizinho S. namorar com uma mulher mais velha dez aninhos do que ele. Tendo ele vinte e picos...
O que para muitos é anormal, para outros é exactamente igual, e o facto de ele daqui a uns anos estar na casa dos trinta e ela dos quarenta, continua a sê-lo. Todavia questionável. Se, uma mulher mais nova andar com um homem mais velho, se dizem "mundos e fundos", o que se dirá de um jovem em inicio de vida profissional, pessoal e tudo o mais, andar com uma mulher mais vivida, com mais amores e desamores, uma vida construída e reconstruída há mais tempo?

Amor, desespero, paixão, interesse, maturidade ou falta dela. É tudo discutível. É tudo relativizado.
By C.


segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Bye bye loser!


Foi um para um...


Ele enfrentou-me, com o seu ar imaculado, todo certinho numa lingua estranha que a minha mente rejeitava.


Enfrentei-o, dei-lhe um olhar rápido, á parte da frente, á parte de trás...


Voltei ao inicio... dei-lhe o meu nome, numa letra impecavelmente direita e minha.


Comecei a despejar o que tinha para lhe responder... houve partes em que não sabia o que ele queria dizer... quando pude tentei adivinhar, mesmo tendo a certeza que não seria o que ele queria, em outras limitei-me a deixar tudo em branco.


Por vezes olhei para a mesa do lado em busca de inspiração, ou talvez roubar uma ideia para o preencher.


De imaculado, passou a sujo, sujo de coisas pensadas no momento, que causam o medo de se perderem no meio de tanta coisa, tanta coisa que poderia ou ainda haveria para responder.


O tempo passava e ao contrário do que é normal eu olhava de 5 em 5 min para o relógio... tic tac tic tac...


As mãos de tantos nervos tremiam, mas as palavras começaram a sair...


Muito tempo depois, dei-lhe um último olhar, não tinha mais nada para lhe dizer era hora de o deixar.


Levantei-me, e deixei-o com quem me o havia dado.



N. 1 - Exame 0,000


Bye Bye Loser


N.

Esta semana...

... é mais ou menos assim. Mas para a próxima vingamo-nos.

By C.