quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Das vistas, dos vizinhos, da vida.

Eu sempre disse que nunca queria ter vista para ti. Nunca queria abrir a janela e ver-te como sempre te vi. Sempre quis ter vista para o mar. Porque se tivesse vista para ti, não estaríamos juntos. Estaríamos sempre a olhar um para o outro. Um para a vida do outro. Como fazem todos. Agora se eu tiver vista para o mar. E se tu tiveres vista para o mesmo mar. A vista é a mesma. Na mesma direcção. E se não for para o mar, que seja para outra coisa qualquer, mas que seja a mesma vista. A mesma vista, da mesma janela.

By C.

1 comentário:

Marina Ribeiro disse...

Há que frisar "da mesma janela"... mesmo!

bjns :-))

primaSdaN