Abrangendo o conceito de vizinhos á rua seguinte, temos a casa dos vizinhos Madeirenses. Algo do género de casa de acolhimento, pois 7 é o número de pessoas que coabitam no t4 duplex.
Eu e a C. designadas por "do continente", estávamos em primeira fila para a palestra de palavras e expressões que por ali se utilizavam, onde espirrar é "dar atchins" , enterrado é "atupido" e batatas são "semelhas"... tudo o resto ou não entendíamos mesmo ou não nos lembramos. Também permanecer uma noite como se estivéssemos na "idade dos porquê" não era de todo conveniente.
Pois bem, bebeu-se a poncha, feita com o tradicional "caralhinho", sangria e comeu-se de uma panela do tamanho da minha almofada. Cantamos e desafinamos, saímos em manada daquela casa, passeamos pela noite do Porto e sem dúvida que foi mais uma noite memorável.
Temos mesmo de abranger o raio de vizinhança, para mais momentos aqui serem perpetuados...
by N.
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