quinta-feira, 10 de junho de 2010

Problemas de condomínio - parte I


Como tudo na vida, há sempre algo bom e algo menos bom a acontecer. E se o bom acontece, é uma questão de tempo vir alguma coisa e estragar tudo.

Assim é também por cá. Se por um lado há uma magia incontestável em viver nesta cidade, e nesta rua, se somos as mais privilegiadas por outrora termos vizinhos surfistas, que todos os Verões, nos brindavam com verdadeiros desfiles e troncos nus e bronzeados pela casa, ou vizinhos que cozinhavam para alguém e enfeitavam a mesa com velas e clima do mais romântico que existe, vizinhos que passeavam animais em carrinhos de compras, vizinhos que nos mostravam cartazes com um grande "Olá vizinhas!=)", vizinhos que nos acordavam ao som da melhor musica tocada num piano de sala, vizinhos que nos faziam o melhor bolo de chocolate do mundo, por outro lado também temos vizinhos, ou situações, que nos dão o pior de viver rodeadas de pessoas.

Ontem e hoje foi assim.

Pelas regras do condomínio, mandar qualquer tipo de substancia pela janela é expressamente PROIBIDO. Tal como é proibido circular a mais de 120 km/hora numa auto-estrada, e nós circulamos, tal como é proibido falar ao telemóvel enquanto conduzimos e nós falamos. Tal como é proibido mandar pela varanda água com lixívia, ou restos de tinta de pintar as paredes, e os nossos vizinhos mandam.

Conclusão, hoje temos uma varanda preta pintada de branco, e edredons molhadinhos com água de limpar o chão.
E assim se bate o chinelo, se fica "piursa" de raiva, e lá se vai bater à porta dos vizinhos a perguntar qual das almas pouco iluminadas fez o belo deste trabalho.

Mas tal como referi, "como tudo na vida, há sempre algo bom e menos bom a acontecer", e no meio desta maçada toda da água vinda dos andares de cima, a N. ficou com o bom de ter a oportunidade de falar e ter o contacto do nosso mais recente vizinho. E que vizinho...

by C.

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