quinta-feira, 22 de julho de 2010

Férias - Parte II




Ora, na minha vertente, isto de férias não é sempre uma maravilha. Regressar a casa é bom. Regressar a esta casa longe do mar não é assim tão bom.

O rio já não tem o mesmo encanto, porque se tornou de repente muito cheio de mosquitada, bichos estranhos na água (que na minha ideia têm grandes dentes e comem carne humana). Sim, já teve encanto, já vivi "nele" sem medo, mas agora ai meu Deus que aquilo é uma caixa de Petri cheia de micróbios. Ser-se criança era tão bom.

O ginásio ficou lá longe, assim como a mensalidade que estou a pagar sem usufruir. Resultado, deve ser do calor, mas inchei. Afastem-se, perigo de explosão.

Comidinha da mamã, ai coisa mais linda, mas isto de ter horas para comer deu-me cabo dos hábitos (ou falta deles).

Enquanto espero a bela da saída para campismo, as ditas férias com os pais, tios, primos e bicharada na praia, as idas para os cafés são o quotidiano daqui.

Café. Café.

E nestes cafés, em que espero me encontrar com aqueles que como eu deixaram esta cidade, nada me é familiar. As caras são todas novas, de uma geração que "nos" ocupou. Os "do meu ano", ou de férias já por fora, ou a trabalhar... um desencontro total. Valham-me estes cafés com a M. e a P. para passar estes dias assim mais para o entediantes, enquanto a palavra férias não ganha mesmo sentido.

Para a C. (que vai ser de mim sem ti =( ) que está lá no litoral, uma palavrinha se me permitem:

"Vai meter nojo aos cães."

by N.

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