
Num prédio, numa rua, ou numa casa, além das pessoas que coabitam, existem tambem os animais.
Comum em algumas casas, menos em outras, adquirir animais para dar mais alegria a um lar, para fazer companhia a quem vive só, ou simplesmente porque o amor que se nutre por tais seres é tão grande para deixar de partilhar o lar com eles.
Cá não existem muitos animais de estimação. A vizinha do bolo de chocolate teve um cachorrinho que morreu entretanto e um gato que também "desapareceu". Fora isso não se move nada se 4 patas por estas bandas.
No predio em frente há um ou outro cãozinho, uns quantos aquários à janela. Tudo o resto que se move são seres racionais vestidos, despidos, com armani, sem armani e tudo mais!
Mas neste prédio, nesta casa, nesta cozinha, morou um animal de estimação que dificilmente morou em casa de alguem... que juizo tenha!
Pois bem... A minha querida N. estava a fazer a sua habitual salada mista quando (ao lavar o alface) encontra um, segundo ela, "querido caracol ou caracoleta" que percorria a folha da dita alfacita.
Oh Dio mio! Não fosse a N. uma apaixonada por todo o tipo de animais, ficou com uma pena incrível do tal caracol por ter a "carapaça" finíssima e extremamente frágil. Desta forma, engenhou uma casa para o nosso amiguinho, devidamente humida e com folhas de alface, para a criatura se alimentar, fortalecer a casa que carrega as costas e depois sim ir a sua vida.
Lá tivemos o nosso animal de estimação 15 dias em cima do televisor, com 2 tentativas de fugas e que foi devolvido ao seu habitat depois de estar apto e autónomo.
Onde quer que ele esteja, que esteja bem. (Para a boa saúde mental da N.)
By C