
E depois de uma ida a uma melhoria que correu a 1000 á hora... estou assim:
DE FÈRIAS!!!!
Nem consigo caber em mim!!!! Uhpa C., tenho um copo á tua espera!
by N.

Depois disto, todos os dias recebo um feliz dia um, dois, treze, vinte e sete...

Era um restaurante. Um restaurante vazio. Vazio no meio do mar. Noite fria. Lareira acesa. Conversa agradável. Conversa séria. Perguntas com respostas. Respostas com perguntas. Meio litro de água que ficou. Uma garrafa de vinho que se foi. A certeza. A incerteza. O brinde. A verdade. A esperança. A lua. A nossa lua. A nossa lua cheia.
Como já repararam, andamos em obras, isto está assim com um ar renovado bem ao estilo do bar que se encontra ao virar da esquina. Com o papel de parede último-grito-colecção-2010-2011, mas não passa de uma experiência, por enquanto.

...que a minha opinião sobre este caso está confusa. Então as irmãs do senhor foram de limousine até Times Square para por metade das cinzas numa sarjeta. Sim, limousine. Sim, sarjeta. 
Têm sido mais ou menos assim. Olhar para o mundo e não vivê-lo. É falar com as paredes. Discutir com os livros. E no pouco espaço de tempo organizar a desarrumação caseira. Agora resta esperar que o esforço de estar isolada do meu mundo, valha a pena. Hoje os pratos riram-se para mim, devem ter gostado do ar mais clean que lhes dei. Ou então estou a ficar doidinha, e sou eu que já me rio para eles a fim de conseguir ter uma conversa com alguém. Quiçá falar da novela que deu um quarto para as cinco. Sim, é que a caneta já não me consegue ouvir. A tostadeira já cora. Cora de tal maneira que já passavam das dez da manhã e lá continuava ela, corada. São vidas.
A C. num momento de reflexão, enquanto a rua estava morta de gente, pediu um sinal. 
Coca-cola. É verdade, passo bem sem coca-cola e Co. Não aprecio por aí além refrigerantes.
Sobre a morte de Carlos Castro. Sobre o quão intrincada é a mente humana que faz com que, mesmo a aparente pacata e boa personalidade, cometa um acto de loucura elevada. Sinistro. Todos nós somos, assim, potenciais homicídas? Todos nós temos um instinto protector, louco, diabólico, que nos faz cometer de uma pequena loucura a uma loucura sem cura?
Isto tem andado muito calminho no que toca a vizinhança? Já não há olhos prostrados nos baços e envergonhados vidros pelo que assistem do outro lado da rua? Não se preocupem! Relaxem! Inspirem, expirem, que daqui a nada prometemos: LANÇAR A BOMBA!
....e meio mundo também, eu e o telemóvel temos uma ligação assim a dar para o Tia-avó, anda ali, até é da familia mas esqueço-me sempre dela. 

Arrelia, palavra bonita que se acomoda por dentro e nos suga, e que nasce quando alguém num balcão de uma loja qualquer nos diz: