terça-feira, 11 de maio de 2010

Noites espontâneas e originais.



Não é a primeira, nem a segunda, muito menos a última vez que isto acontece. Saímos para um café, só um café e acabamos a noite quase ao amanhecer. É bem ao estilo de "a vida é aquilo que acontece enquanto fazemos outros planos".

Aqui o plano era eu , a C. e a mãe da M. tomarmos um café, blá blá blá e ir para o ninho. Mas não...

Começamos assim, por partilhar o cafézinho com a mãe da vizinha M. que recentemente foi a Inglaterra fazer-lhe uma visita. A M. é a nossa vizinha do lado, também universitária que, optou este ano por fazer o estágio num pais diferente. Longe de tudo e todos (embora com o seu coração já aconchegado) a mãe da M. partilhou as últimas novidades e muitas fotos que nos fizeram agendar uma visita para brevemente.

Mais tarde, depois de o café findar, aparece a M., o nosso vizinho T. e o C. pelo que o café se prolongou até ao fechar do estaminé.

Surgem agora as ideias espectaculares que estas mentes sem sono e sem vontade de se recostarem nos seus aposentos tiveram para ocupar a noite.

Depois de meia hora na rua a falar do anteontem, decidimos ir para casa jogar o jogo do stop. Imaginação não faltou, mas o absurdo de não nos lembrarmos de certas palavras alcançou extremos.

De cérebro já repuxado, decidimos fazer uma versão original do jogo pictionary, em que se tem de adivinhar uma palavra pelo desenho que alguém faz. Não existia o jogo, mas fazendo uso de um livro de Fernando Pessoa e umas Páginas Amarelas, escolhia-se uma página ao acaso e o dedo apontaria do mesmo modo para uma palavra. Formaram-se equipas e foi ver mestres em rabiscos.

Obviamente que como o livro era Fernando Pessoa as palavras eram muito normais... até nascer a ideia do T. em inventar para "dar mais piada".

Resultados da noite: por 95- 25 ... os "Javali 415" devem um parabéns ás meninas... e elas um obrigado por mais uma noite diferente, mas muito bem passada.

by N.



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