sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Mau humor parte II

Tal como mencionei, o meu dia foi marcado pelo meu mau humor, acordei assim, e a cada hora que passava mais aborrecida ia ficando, até que, bem perto da hora de jantar fiquei com uma terrível dor de cabeça. Terrível mesmo. De bradar aos céus! O pior de tudo nem era a dor de cabeça e o facto de não me conseguir levantar da cama, mas sim o facto de não ter nenhum comprimido para atenuar tal dor.

Mas os vizinhos são, quase sempre, a nossa salvação, e a vizinha do lado (a mãe da querida M. que já vos falei que faz um delicioso bolo de chocolate, e que se ausentou para terras de sua majestade) tinha a solução para o meu problema e, poucas horas depois, estava com menos dor e mais bem dispostinha.

Mas a boa disposição e o afastamento do mau humor não se deveu só a um fantástico comprimido. A boa disposição deveu-se a uma mensagem de um outro vizinho (e não, não foi o que veste armani que com esse estou mais ou menos de relações cortadas) que me tem brindado com a sua amizade e que faz de tudo para que eu me sinta bem, e que tem feito de tudo para que os vizinhos que estão mais amigos e os que estão menos amigos se voltem a unir e a conviver da forma fantástica que antes conviviam. Sim porque não era mentira nenhuma quando vos falávamos da fantástica vizinhança que tínhamos, dos Home Car's, dos cafés com conversas prolongadas, dos jantares... Mas o tempo, a vida, e terceiros (principalmente estes) fazem e fizeram com que as grandes e autênticas amizades se desvanecessem.

Mas tal como o amor que quando é grande vence tudo, a amizade também.

E pronto, nada como isso para dar uma grande chapadona ao mau humor e dar entrada a um sorriso de orelha a orelha.

Mais tarde, se assim se suceder, darei mais pormenores sobre o reaproximar dos bons velhos tempos. Assim se espera, por cá.

By C.

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