segunda-feira, 15 de março de 2010

Vizinhos sem vazinhos.


Pequenas e sempre delicadas, dão indiscutivelmente um ar mais vivo a qualquer casa. Desde a sua forma mais simples aquela mais estranha que é "fashone", flores ou plantas tornam qualquer lar mais acolhedor.

Pois bem, dos vizinhos uns 5% apenas aprofilhou estes seres. Na sua vertente mais usual, os vazinhos na janela da cozinha, os grandes vasos na sala ou na varanda. Aqui, um destes vizinhos ganha notoriedade quando, me parece, que anda a tentar tornar a sua varanda numa floresta tropical. Temo que hajam gorilas e najas no meio. A não ser que me abocanhem em zonas que não pretendo em mim, nunca irei pedir sal aqueles lados.

Assim, porque será que estes seres serão tão raros? (excepção o tal vizinho, claro)

O que depreendemos, deste lado, é que casados (ou juntos) têm sempre plantas... sempreeeee... é um género de animal de estimação que não faz barulho, em que o cócó não existe e há a certeza que tudo o que está e como está em casa, assim estará aquando o regresso a casa. Existe tempo e existe muito amor para dar. Poucas plantas por aqui, poucos casados.

Os solteiros ou simplesmente, casas em que pessoas (pelo menos oficialmente) não partilham de qualquer laço, as plantas não existem... (e fruta não é planta). Na melhor das hipóteses encontramos um cadáver de uma planta da sorte, cuja manutenção é mínima (!!!) completamente seca. Não é M.? Regar simplesmente dá trabalho e como é mais uma tarefa,que por si só, por ser tarefa dispensável é logo excluída. E não falemos daquelas espécies de plantas que depois dão para fazer fumo. Plantas dessas á vista e já sabemos o que mora do lado de lá.

By N.

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