domingo, 31 de janeiro de 2010

Dilema? Ou não...


Caros leitores, mais do que nunca, mais do que sempre, preciso das vossas opiniões...

Temos por cá um amigo, dos que moram no apartamento da frente, que está numa relação. Tudo normal até aqui. Mas essa relação é um quanto ou tanto controversa. Primeiro porque começou de uma forma muito rápida, e por isso, pouco ponderada, segundo, por isso mesmo, mais tarde a relação foi palco de dúvidas e incertezas por parte do tal vizinho. Chegou ele, desta forma, à conclusão que não estava assim tão interessado, tão apaixonado, tão pronto para tomar o grande passo de juntar os trapinhos, as escovas de dentes, as alegrias e as tristezas, "até que a morte nos separe", não é assim?!

Perante tal dilema, e visto ser ele uma pessoa a tender para o muito correcta, foi sincero para a namorada (ou espécie de) e disse que afinal não estava tão apaixonado nem pronto para um passo de maior dimensão. Recusou por diversas vezes estar com ela, ir a eventos juntos, ou passar datas especiais com tal criatura.

Mediante isto o normal seria?

Exactamente, amor próprio coisa e tal, por o rabinho-entre-as-pernas-e-ausentar-se, dar espaço, dar tempo, ou simplesmente mandá-lo às favas.
Mas o anormal sucedeu-se. Nada de orgulho, nada de amor-próprio. Nascem assim as criticas, as ofensas, as chantagens, a pressão, a culpa, o "vou-me matar", o "estou tão mal", e tudo o resto.
Conclusão, o meu vizinho sentiu-se mal, e mais uma vez, por pena (lembram-se do post sobre relações por pena?), deixa-se embrenhar nestas artimanhas- sim para mim isto é tudo muito jogo de cintura, muito jogo de "golpe da barriga ou\e do baú", para assim o "caçar" de vez- e acaba por rever a decisão, para assim (já manipulado) deixar que ela o fizesse sentir o que antes julgava sentir.

POR AMOR DE DEUS! Tenho para mim que, a rapariga é claramente má pessoa, porque quem gosta não faz isso, ou então é muito boa rapariga mas muito burra, tenho também para mim que ele deixa de ser o que é ao lado dela, e é manipulado assim à força toda.
Desta feita, e aí sim a vossa ajuda precisar tanto, o que faço eu, euzinha, quando der de cara com estes dois juntos?

- Cumprimento a ele, e finjo que não a vejo. (NOT)
- Não cumprimento nem a ele, nem a ela. ( NOT NOT)
- Cumprimento os dois e sou simpática, mas cínica (NOT NOT NOT)
- Ou dou-lhe logo uma grande chapadona e pergunto o que anda ela a fazer a vidinha do meu caríssimo amigo. (Hum... HOT)

Ajudem-me. Antes que faça tudo errado...

By C.

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